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Carlos Drummond de Andrade, que completaria 120 anos, é homenageado na Casa Cor Rio


O poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), um dos maiores nomes da nossa literatura, completaria 120 anos e será, por isso, alvo de homenagens. A primeira delas já pode ser conhecida pelo público. Trata-se do “Quarto Drummond”, criado para o Casa Cor Rio pelas arquitetas Lucilla Pessoa de Queiroz e Renata Caiafa, do escritório LPQ Design. A ação é uma iniciativa do Instituto Oldenburg, da empresária Cristina Oldenburg, em parceria com a editora Record, que volta a publicar a obra do poeta, e com a mostra de arquitetura. O ambiente criado traz uma série de referências à obra, à vida e ao universo ficcional proposto pelo homenageado. No centro do quarto está uma cama em cujo dossel foram bordados versos de “O chão é cama”, poema de cunho erótico de “O amor natural”, livro organizado pelo poeta e só publicado postumamente. Ao pé do móvel, o “convite”: “E para repousar do amor, vamos à cama”, que arremata o texto.

Na parede ao redor da cabeceira foram pintados textos como o poema “Amar” (“Que pode uma criatura senão\entre criaturas amar?”) e aforismos extraídos do livro “O avesso das coisas” (Record, 1987) como este sobre casamento: “Os namorados nada sabem do casamento e, casados, esquecem o namoro”.

"Nossa ideia é a de lidar com os versos e com as palavras do poeta como pensamentos e sonhos que o acometeram durante a noite", explica a arquiteta Lucilla Pessoa de Queiroz, uma das responsáveis pelo espaço.

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