Pular para o conteúdo principal

Famosos assistem a estreia de "As cangaceiras, guerreiras do sertão"

Aloísio de Abreu, Diogo Vilela,  Rodrigo Velloni  e Claudio Tovar


Sucesso de crítica e público, o musical original "As cangaceiras, guerreiras do sertão" estreou nesta quinta-feira, 10, para  curtíssima temporada, de quinta a domingo, no Teatro Riachuelo. Com texto e letras de Newton Moreno, direção de Sergio Módena e direção musical de Fernanda Maia, o espetáculo estreou em 2019 no Teatro do

SESI e é uma fábula inspirada nas mulheres que seguiam os bandos nordestinos atuantes contra a desigualdade social da região. Elas se rebelam contra mecanismos de opressão do próprio Cangaço, e encontram, umas nas outras, a determinação para seguir. Além de reflexões sobre o conceito de justiça social representado pelo Cangaço, o espetáculo também apresenta as forças do feminino nesse espaço de libertação, além das ideias de cidadania e heroísmo.  Tanto a questão do protagonismo feminino como a questão da cultura e da história do Nordeste sempre foram muito presentes na dramaturgia e no teatro feitos por Newton Moreno.

“Eu achei que falar sobre as Cangaceiras unia essas duas fontes. Quebrando o silêncio e falando a respeito de tantas violências, uma escuta sensível a várias vozes femininas me fez pensar sobre os espaços onde não imaginamos que
existam lutas silenciosas, ou que não são mostradas. No caso, apesar de o Cangaço ter sido um espaço de liberdade para algumas mulheres, era também um lugar violento. Reproduzia alguns mecanismos de violência do Sertão – abusos, estupros, desmandos. Enfim, esse lugar de liberdade ficou relativizado. Por isso, fizemos a opção de não contar a biografia de nenhuma dessas mulheres, elas são inspiração. O Cangaço acabou virando um trampolim, uma janela, para falarmos sobre a situação de hoje. Não há registro histórico de um bando dessa natureza. Mas, e se
houvesse? ”, explica Newton.

Fotos Cristina Granato


Maria Siman e Diogo Vilela


Maria Santos e Rodrigo Velloni

Alex Nader, Aline Borges e Alexandre Lino


Comentários