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PDT faz homenagem póstuma a José Maria Rabelo

Carlos Lupi, presidente nacional do PDT,  Manoel Dias,  secretário-geral do partido e Ciro Gomes,  candidato à presidência da República pela sigla,  fizeram homenagem póstuma,  nas mídias sociais,  ao jornalista José Maria Rabelo,  que morreu na madrugada do último sábado,  aos 93 anos,  em Belo Horizonte. "A história da democracia perdeu hoje um dos seus mais brilhantes e corajosos líderes.  Jornalista combatente contra ditadura. Junto com Brizola ajudou a construir o nosso PDT "- disse Lupi.

Fundador do PDT, em 1980, José Maria Rabelo foi um dos signatários da Carta de Lisboa, em junho de 1979, ao lado de Leonel Brizola. Quando voltou do exílio na França, em 1979, ao lado da mulher, Teresa José Maria Rabelo presidiu o PDT de Minas Gerais. Nos governos de Leonel Brizola,  no Rio de Janeiro,  foi diretor e vice-presidente do Banerj. Fundador do Binômio,  de 1952 a 1964, em Belo Horizonte,  foi perseguido pelos militares,  após o golpe militar de 1964. Refugiou-se na Embaixada da Bolívia,  no Rio de Janeiro,  e , depois,  foi para o Chile (o país era presidido por Eduardo Frei) , onde reencontrou-se com a mulher,  Teresa, e os sete filhos Álvaro (já falecido), Pedro,  Mônica ,  Patrícia,  Hélio, Fernando e Ricardo.  

Com a queda de Salvador Allende, em 1973, regugiou-se na Embaixada do Panamá e,  depois,  exilou-se com a família na França . Em Paris, fundou a Livraria Centro dos Países de Língua Portuguesa. Escreveu nove livros. Em seu velório,  na sede do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais,  estiveram políticos e intelectuais. 
 Na foto,  do acervo da Fundação Getúlio Vargas, José Maria Rabelo está ao lado de Leonel Brizola e Doutel de Andrade

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