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Museu Histórico Nacional reabre com novidade

Composta por meios de transporte terrestres e de tração humana e animal, a exposição “Do móvel ao automóvel”, que concentra uma das mais importantes coleções do gênero no Brasil - com 27 peças, entre cadeirinhas de arruar, berlindas, traquitanas e um automóvel do início do século XX, o Protos, que pertenceu ao Barão do Rio Branco -, passa a ter trilha sonora e poderá ser visitada pelo público, já que o Museu Histórico Nacional acaba de reabrir as portas. Nomes célebres como o de Marcos Portugal, Chiquinha Gonzaga, Clementina de Jesus, Ernesto Nazareth e Patápio Silva integram a seleta lista, sob curadoria de Zeca Barros, gestor de projetos, músico e professor acadêmico, e atualmente gestor executivo do Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos. Tendo como proposta utilizar recursos de áudio para complementar e harmonizar o ambiente expositivo com trilha musical de época, esta é uma das ações que fazem parte do Plano Anual 2021. Idealizado e desenvolvido pelo Museu Histórico Nacional, com o apoio da Associação de Amigos do MHN e patrocínio do Instituto Cultural Vale (por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura), o Plano contempla temas como preservação de acervo, exposição, publicações, seminário e outras novidades, como a introdução do uso de tecnologia QR code em alguns espaços expositivos.

De acordo com o curador, para o desenvolvimento do trabalho buscou-se retratar as ressonâncias das mudanças sociais mais significativas, expressas através da música popular urbana do final do século XIX, da modinha e lundu - canto de origem africana introduzido no Brasil por escravos de Angola - ao choro, polcas e valsas.

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