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Indígenas criam visitação on-line para manter excursões em áreas protegidas e garantir geração de renda para a comunidade

O turismo foi um dos setores impactados pela pandemia da Covid-19. Esse impacto refletiu  diretamente na visitação das Áreas Protegidas (unidades de conservação e terras indígenas). Nesse contexto de crise, a resiliência emergiu como uma reação aos desafios. Foi assim com a comunidade Nova Esperança (Manaus), que driblou a falta de visitantes de forma presencial para visitantes virtuais. “A partir do momento em que os turistas não puderam mais chegar aqui, a geração de renda da comunidade foi prejudicada. O ano de 2020 foi uma época de reflexão. Não sabíamos como enfrentar isso, era algo novo para o nosso povo. E mesmo com essas dificuldades, foi o momento de termos novas ideias, um processo de construção coletiva. Aí pensamos em realizar o turismo de forma virtual”, diz Joarlisson Garrido, da etnia Baré e líder do grupo de turismo de base comunitária e de artesãos da comunidade Nova Esperança.  Na experiência, há um sobrevoo pela floresta, um passeio por Manaus e daí seguem para navegar pelos rios Negro e Cuieiras até se conectarem com os anfitriões. A viagem dura cerca de 2h30 e custa R$ 120 por pessoa. A Amazônia agradece o apoio das instituições e os visitantes. Mais informações em www.ipe.org.br

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