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Espetáculo “Esse homem é meu!” faz temporada remota e presencial no Teatro Municipal de Niterói

Contemplado com o edital “Retomada Cultural e promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc, o espetáculo “Esse homem é meu!” volta a Niterói, onde poderá ser assistido de forma remota e presencial no Teatro Municipal em três únicas apresentações, de 26 a 28. As sessões presenciais seguirão as recomendações sanitárias vigentes e o distanciamento social.

No enredo, Deolinda, Glorinda e Lucinda são três irmãs solteironas que não perderam as esperanças de encontrar seus respectivos pretendentes. Deolinda é durona; Glorinda, a carola do clã, e Lucinda, uma manicure que sonha cantar na Rádio Nacional. Sim, estamos em fins dos anos 50, e as três dividem uma casa na bucólica (e fictícia) Vila Serena. A tranquilidade do lar é abalada pela chegada da prima Celeste, que leva consigo o convite para seu casamento. Elas não contavam que Celeste fosse acompanhada de seu noivo, Custódio, um advogado de futuro promissor na capital. E esse reencontro familiar suscita uma série de imprevistos e quiproquós que viram a vida de todos pelo avesso. Esse é o mote de Esse homem é meu!, montagem da Temprana Cia, que, desde a sua estreia em 2018, cumpriu temporadas no Rio e em Niterói, sempre com lotação esgotada. A principal inspiração é a comédia de costumes brasileira, que tem em Arthur Azevedo (1855-1908) e Martins Pena (1815-1848) seus principais representantes.

O texto, de Jean Cândido Brasileiro e Helena Hamam, bebe também em fontes como o vaudeville, o kitsch (especialmente o dos filmes de Almodóvar) e o terrir de Álex de La Iglesias. Tais influências são evidenciadas na direção e nos figurinos de João Corrêa.

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