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Missa Campal de Ação de Graças pela Abolição da Escravatura

A Missa Campal de Ação de Graças pela Abolição da Escravatura realizada pela Princesa Isabel em 17 de Maio de 1888 será recriada esse ano. Quatro dias depois de assinar a Lei Áurea, a redentora celebrou uma missa no largo de São Cristóvão, que reuniu autoridades, personalidades como Machado de Assis, o poeta Luís Gama, o engenheiro André Rebouças e o povo do Rio. Além da missa, propriamente dita, aconteceram várias manifestações culturais. Historicamente a missa campal ficou conhecida como o evento em que o povo pôde celebrar a Abolição. 
 
Agora, por iniciativa do Superintendente do Iphan Olav Schrader e do Reitor do Santuário do Cristo Redentor Padre Omar, a missa campal será refeita nos moldes da original. Também haverá outras manifestações culturais, a depender da pandemia.  A ideia é que essa celebração faça parte do calendário de eventos da cidade e seja realizada todos os anos. O Iphan pretende com isso incentivar o resgate simbólico de lugares históricos que estejam subaproveitados, como o campo onde fica o coreto de São Cristóvão.
 
Segundo relatos, foi nessa missa que a Princesa Isabel foi chamada de "redentora" e surgiu a ideia de criar um monumento em sua homenagem. A Princesa gentilmente declinou do título afirmando que "redentor só Jesus Cristo". Foi daí que surgiu a ideia de se construir o monumento do Cristo Redentor. 

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