Era o ano de 1990, e o país voltava a ter um governo eleito democraticamente. A inflação galopante exigia medidas drásticas. A saída da nova equipe econômica foi confiscar parte da caderneta de poupança da população. Tal medida levou milhares de brasileiros ao desespero e à bancarrota. Muitos enlouqueceram. Esse é o caso de Anderson, que amargou outras perdas em sua vida: seu negócio (uma agência de viagens), um ente querido e um grande amor. Isso tudo leva-o a perambular pelas ruas. Esse andarilho é a figura central de   Nefelibato , monólogo de   Regiana Antonini  que   Luiz Machado  leva à cena para celebrar seus 20 anos de carreira.    A montagem, dirigida por Fernando Philbert  com supervisão de Amir Haddad, fará, a partir desta  terça-feira, 4   e nas demais do mês, uma série de debates sobre temas ligados à encenação. A primeira participante é a psicanalista e jornalista  Sandra Teixeira  (foto), que, ao lado de Philbert...