Foto Carlos Garske |
“Ainda não há conhecimento sobre o tamanho e status populacional nas áreas de sua distribuição natural (Rio de Janeiro e Minas Gerais). Mas, normalmente, a espécie é vista em casal ou em bandos se alimentando de frutos, sementes e brotos em topos de árvores na Mata Atlântica dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, e historicamente, Sergipe e Alagoas”, frisa Gláucia. O projeto é executado pela Fundação Neotrópica do Brasil e pelo Parque das Aves. Além da Fundação Grupo Boticário, a ação conta com o apoio da Sociedade de Pesquisa em Vida Silvestre e Educação Ambiental (SPVS) e Centro de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave).
Após contabilizar sete expedições desde o início do projeto, a espécie já foi confirmada em mais de 59 municípios dos estados de Minas Gerais (19) e Rio de Janeiro (40). Ao longo das visitas, foram realizadas entrevistas com a comunidade, além do estabelecimento de importantes parcerias com instituições locais. Somente em dezembro, o projeto somou visitas a nove cidades fluminenses.
A iniciativa também prevê pesquisas sobre a biologia reprodutiva da espécie, além de atividades de educação para conservação e geração alternativa de renda. “A ideia é alertar a população contra os danos decorrentes do tráfico de animais silvestres e mostrar a importância de manter a integridade dos ambientes onde vivem”, concluiu Gláucia.
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