Maria Ceiça com Ivanir dos Santos |
Durante a abertura, a presidenta da Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu, afirmou o compromisso de realizar esses espaços de diálogo nas periferias do Brasil.
“A dia de hoje, representa o que a Palmares está proporcionando à cultura afro-brasileira, torna-la o estandarte da cultura de matriz africana no Brasil”. Alegou.
O ministro Juca Ferreira afirmou que sua gestão herdou "uma Fundação Palmares sem dinheiro", mas disse ser seu compromisso reerguê-la, assim como é o combate às desigualdades raciais. O ministro respondeu a dezenas de intervenções feitas pelo público durante o evento. "Muitas das demandas colocadas aqui não são da alçada do Ministério, tem coisas que são do município, tem coisas que são do Estado. Mas atender a demanda da parcela negra da população é uma luta política e é importante"
O babalawo Ivanir dos Santos levou um grupo de lideranças religiosas. Ivanir comanda o Premio Camélia da Liberdade, "Ação Afirmativa, Atitude Positiva", pelo CEAP (Centro de Articulação de Populações Marginalizadas), que visa premiar iniciativas para as desigualdades raciais e sociais.
“Todo e qualquer diálogo só chancela nossa cultura e nossa fé. Mas temos que agir e logo”, enfatizou Ivanir.
Segundo Luzia Lacerda, “A importância desses encontros é justamente a agregação de ideias. Se faz necessário mais encontros como esse com um intervalo menor. Discutir cultura e sempre muito bom”, Luzia é diretora da Expo Religião 2015, que acontece no bairro da Cidade Nova, de 27 a 29 de Novembro. Pela primeira vez no Centro de Convenções SulAmérica, onde pretende receber mais de 12 mil visitantes.
“Isso hoje é muito mais que uma demonstração de força positiva do movimento negro para todos os poderes”, afirmou a empresária no segmento cultural Cátia Cruz.
Cátia Cruz com Antonio Molina |
ltura, Juca Ferreira e com lideranças negras.
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