Uma mulher chega a um estúdio. Está ali para renovar seu book fotográfico. Um tanto a contragosto, diga-se. “Depois me enchem de photoshop e vou parecer ter 20 anos. Podiam usar as fotos antigas”. Será ela uma diva do cinema? Um símbolo sexual? A musa que revolucionou comportamentos? Sim, todas elas. Ela é simplesmente a Mulher Maravilha, personagem criada em 1941 por William Moulton Marston . Durante as fotos, ela recorda a própria trajetória e, com isso, reflete sobre as principais transformações pelas quais a mulher passou da Segunda Guerra aos dias de hoje. Essa é a linha mestra de “A maravilhosa história da mulher que foi tirar um retrato”, monólogo dirigido por Joelson Gusson , que volta a levar à cena questões atuais. A célebre heroína será vivida por Luisa Friese , que repete com o diretor a parceria de montagens como “Hotel Brasil” e “O animal que ronda”. Joelson e Luisa assinam a dramaturgia que tem ainda a colaboração de Cecília Ripoll . A estreia é dia 5, no Sesc Tijuc