Por Amanda Pieranti Coluna Vida Vivida Não. Não sou criadora ou treinadora de cães de caça. Nem conduzo os cães que farejam as trilhas nas caçadas como traduz o verbete “cachorreiro”. Mas eu poderia me intitular cachorreira, aquela que é apaixonada por cães no sentido mais sublime do amor. Mas daquele amor de mãe para filho. Um amor único, impensável quando não se é mãe e indescritível quando se é. Dona do maior amor do mundo! Não costumo dizer o clichê “quanto mais eu conheço os homens, mais eu gosto dos animais”, mas confesso que estou beirando a isso, tamanha as barbaridades que vejo meus semelhantes aprontarem contra si mesmos, que dirá com nossos “aumigos” de quatro patas. Amo beijar focinhos longos (curtos também), sentir o rabinho no meu rosto, ganhar aquela lambeijoca, tentar decifrar os olhares pidões, sentir aquele focinho gelaaaaado, brincar de corrida, bolinha ou cabo de guerra, sentir a respiração no meu corpo quando meu melhor amigo está dormindo agarradinho em mi