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Soraya Ravenle faz show em homenagem a Paulo César Pinheiro e revela seu lado canotra

Soraya Ravenle esteve a serviço da dramaturgia, exceção feita somente durante os quatro anos em que se dividiu entre o teatro e o grupo musical Arranco de Varsóvia, na década de 90. Sua delicada voz de soprano deu vida aos mais variados personagens em novelas, seriados, filmes e dezenas de musicais genuinamente nacionais. Com o canto como coadjuvante, ela interpretou no palco diversas cantoras brasileiras, de Dolores Duran, que lhe rendeu o Prêmio Shell de Melhor Atriz em 1999, a Carmen Miranda e Elizeth Cardoso.
Em 2011, Soraya assumiu de novo a sua porção cantora com o lançamento de seu primeiro CD solo, Arco do tempo, uma homenagem ao poeta e compositor Paulo César Pinheiro, um dos maiores nomes da música brasileira. Sob direção musical da incontornável figura de Alfredo Del-Penho, o álbum traz sucessos como Viagem (com João de Aquino) e Súplica (João Nogueira), além da inédita Carta branca, fruto da parceria com Baden Powell. Inclusive, a ideia inicial era mesmo privilegiar as tantas composições desconhecidas de Paulo, "gênio da raça" de Soraya. "Ele é quase um dramaturgo, mapeia este Brasil continental. Vai do cheiro de terra molhada do interior à briga de um casal na cidade grande", justifica a cantora niteroiense, que, em duas tardes com Paulo, ouviu, precisamente, 124 de um total de 2 mil composições inéditas. Soraya mostra ao público com  o show Arco do Tempo com duas únicas apresentações: sábado, 18, às 20h e domingo, 19, às 19h no Espaço Furnas Cultural em Botafogo.

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