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Senadora reconhece ineficiência do serviço aeroportuário brasileiro

Em discurso no Plenário  a senadora Ana Amélia (PP-RS) lamentou a deficiência dos serviços aeroportuários no Brasil. A senadora relatou viagem que fez no fim de semana para ilustrar a situação do setor, informando que partiu de Brasília na noite de domingo  em direção a Montevidéo, no Uruguai, para participar de reunião do Mercosul. Segundo a senadora, o aeroporto de Brasília tinha banheiros sujos e escadas rolantes paralisadas.  De acordo com a senadora, já em São Paulo, no aeroporto de Guarulhos, o voo teve atraso de uma hora, por conta de problemas no setor de imigração. Ela também criticou os serviços terceirizados, que deveriam ser temporários e se tornaram permanentes.
- O aumento de passageiros parece que não está sendo suficiente para motivar as autoridades a tomar atitudes para evitar as filas imensas nos aeroportos – disse a senadora.
Ana Amélia acrescentou que o voo, em que estavam também cinco deputados e os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), devido a um forte nevoeiro sobre Montevidéu, que impediu o pouso, teve que retornar ao Brasil. A intenção, segundo a senadora, era tomar um voo em Porto Alegre (RS) para o Uruguai. No entanto, explicou, isso não foi possível, por conta da falta de estrutura dos serviços de imigração no aeroporto gaúcho.
A senadora acrescentou, ainda que, em São Paulo, não foi exigido o carimbo de registro de entrada no país.
- Assim, meu passaporte está com o carimbo de saída, mas não tem o carimbo de entrada no país – disse a senadora.
Para Ana Amélia, o que os parlamentares passaram não é diferente do que tem passado a maioria dos brasileiros, quando têm que viajar de avião. A senadora ressaltou que o transporte aéreo tem crescido bastante no Brasil, afirmando que os passageiros deveriam ter melhores condições nos aeroportos.
- No último ano, o Brasil foi o país que registrou o segundo maior aumento do número de passageiros nos aeroportos: 137%. Um crescimento três vezes maior do que a média anual, mas o que vemos é um conjunto de problemas: banheiros, falta de acesso para portadores de necessidades, falta de comunicação, longas filas até para comprar um café antes do embarque, e provavelmente com preço muito elevado, além dos atrasos – acrescentou.

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