Pular para o conteúdo principal

Número de terreiros no Rio vem aumentando apesar da intolerância religiosa ser crescente

A historiadora e coordenadora da pesquisa de Mapeamento das Casas de Religiões Africanas do Rio de Janeiro, Denise Pini, afirmou que, desde o ano de 2000, foram abertas 256 novas instituições em todo o estado do Rio, o que corresponde a 30,2% das casas mapeadas no estudo. O anúncio foi feito durante a apresentação pública da pesquisa, realizada na Alerj, nesta terça-feira, 5. Segundo Denise, a intolerância religiosa não impede que as religiões de matrizes africanas cresçam no estado.
- Durante quatro anos, mapeamos 847 casas religiosas, localizadas nos 30 municípios mais populosos do estado, com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento de políticas públicas para as comunidades de terreiros e de ações efetivas pela liberdade religiosa - afirmou.
O estudo, realizado pela PUC-Rio, em parceria com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial  do Governo Federal e a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, apontou ainda que 51% das pessoas entrevistadas revelaram já ter sofrido algum tipo de discriminação. Para a deputada Inês Pandeló (PT), membro da Comissão de Combate às Discriminações e Preconceitos de Raça, Cor, Etnia, Religião e Procedência Nacional da Alerj, são pesquisas com essa qualidade acadêmica que pautam o Governo para o desenvolvimento de ações concretas contra a intolerância religiosa.

Comentários